A Receita Federal ampliou o uso de tecnologia para fiscalizar empresas enquadradas no Simples Nacional. O novo modelo de malha fina cruza automaticamente informações declaradas em diferentes plataformas, como pró-labore informado no eSocial, comissões, notas fiscais eletrônicas e recolhimentos de INSS.
Segundo dados do Fisco, a quantidade de inconsistências identificadas aumentou significativamente em 2025, especialmente em micro e pequenas empresas atendidas por escritórios que não possuem uma rotina de auditoria interna estruturada.
Diante desse cenário, cresce a adesão de contadores a metodologias que permitem antecipar e corrigir falhas antes que resultem em autuações. Uma das práticas adotadas é o Método DITA — Diagnóstico, Implementação, Treinamento e Acompanhamento — criado por Hygor Lima, especialista em gestão de processos e fundador da consultoria Potencialize Resultados.
A proposta é criar rotinas padronizadas, com checklists operacionais, definição clara de responsáveis, uso de indicadores e revisão constante das obrigações acessórias. “A Receita cruza tudo. Se não houver coerência entre as informações enviadas, mesmo divergências não intencionais podem gerar multas”, explica Hygor.
Levantamento interno da Potencialize aponta que escritórios que adotaram o Método DITA apresentaram redução de 41% nas notificações fiscais no primeiro semestre de 2025, em comparação ao mesmo período de 2024. Os principais erros evitados foram falhas de preenchimento manual e ausência de conferência entre sistemas.
“Boa parte das autuações poderia ser evitada com processos bem definidos. O contador que trabalha no improviso se torna o elo mais fraco da operação”, destaca Hygor.
A Receita Federal deve ampliar o uso de inteligência artificial para cruzar dados e identificar padrões de sonegação até o fim de 2025, segundo fontes internas. A expectativa é de que novos parâmetros de cruzamento entrem em operação ainda neste segundo semestre, o que deve elevar o grau de exigência sobre a qualidade das informações prestadas pelos escritórios contábeis.
Além de atender às exigências fiscais, a estruturação de processos tem se tornado um diferencial competitivo entre os escritórios. “A contabilidade precisa deixar de ser apenas reativa. O contador do futuro não é só o que domina a legislação tributária, mas o que entende de gestão e sabe proteger o cliente com processos eficientes”, conclui Hygor.
Com informações Lara Visibilidade Estratégica
Período: Julho/2025 | ||||||
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Atualizado em: 25/07/2025 18:28 |