A condução dos empregados durante mais de um século, no Ocidente, foi baseada nas ideias de Taylor, condensadas na denominada Administração Científica. Através deste enfoque, o empregado era considerado apenas como uma extensão da máquina.
As inovações de produtividade e de métodos eram somente implementadas segundo a visão de especialistas. Os proprietários das empresas ou diretores tomavam suas decisões e transferiam suas informações e determinações através de capatazes, chefes ou supervisores e após isso, serem passadas aos empregados nas linhas de produção.
Enquanto Taylor, Fayol e Sloan desenvolviam as ideias fundamentais que evoluíram para a moderna teoria da administração, algo muito interessante estava acontecendo nas linhas de produção massificada inventadas por Ford. Outra escola estava nascendo, a escola da inovação.
A escola da inovação teve um desenvolvimento paralelo ao das outras até a metade do século XX, quando se juntou a outros conceitos e tornou-se um enfoque também sistêmico. No início do século XX, quando a produção em massa se tornou comum, inovação significava uniformidade (ou ausência de variação).
Nessa época, percebeu-se que era necessário fazer peças em grandes quantidades, virtualmente idênticas, de forma que cada uma pudesse ser montada indiferentemente em qualquer produto. Inovação era então, e continuou a ser até meados do século XX, uma questão de uniformidade.
Isso levou a padronização, intercambiabilidade, conceitos e práticas que perduram até hoje e se tornaram práticas corriqueiras, absolutamente normais nos meios produtivos e de consumo ao ponto de as novas gerações não mais perceberem como seria a vida moderna sem sua aplicação. Na verdade, quando isso ocorre, o consumidor interpreta o fato como ocorrência de um defeito.
A partir de 1948, no Japão, iniciava-se um processo que modificaria o mundo da inovação e dos negócios. Paradoxalmente esse processo foi inspirado por pensadores norte-americanos - Feigenbaum, Deming e Juran, derivando em 1962 para os primeiros Círculos de Qualidade e Círculos de Melhoria, predecessores das Equipes de Melhoria Contínua e das Equipes de Inovação.
Atualmente as melhores empresas possuem formalmente um sistema ou equipes de inovação, utilizando variações derivadas dessa metodologia original. Inovar é uma busca de toda e qualquer organização que pretenda fazer diferente e desenvolver algo novo e que tenha utilidade para a sociedade como um todo.
Robson Paniago é doutor em Ciências Empresariais pela Universidad Del Museo Social Argentino, mestre em Administração pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, especialista em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing - SP e Graduado em Administração pela Universidade São Marcos - SP. Atualmente é professor da IBE-FGV
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